quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

                            
                 
        

Colegiado de Circo inicia elaboração das metas para Plano Setorial


Membros da sociedade civil e do poder público debateram prioridades para a área em encontro na Sala Memorial do TCA, nesta terça, 17.11
Membros do Colegiado Setorial de Circo se reuniram nesta terça (17.11), na Sala Memorial do TCA, para debater sobre ações necessárias para o setor. Capacitação para reuniões virtuais, apoio aos circenses por parte das prefeituras e oficina de segurança no circo foram algumas das pautas, além das já previstas, como a criação do Plano de Trabalho para 2016 e elaboração das metas do Plano Setorial.
Mediado por Vika Mennezes, coordenadora de Circo da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), o encontro contou com a presença da diretora da FUNCEB, Fernanda Tourinho, e o assessor de relações institucionais da FUNCEB, Kuka Mattos, que trataram sobre o apoio da Fundação para o setor. Para falar sobre seguro para o circo, foi convidado o especialista Claudio Maia.
Um fórum de discussão no Facebook e uma conversa em grupo no Whatsapp, foram criados para garantir as reuniões virtuais sugeridas e a continuidade dos debates. Discutiu-se também a criação de um projeto de encontro de circenses. “A articulação é fundamental. O colegiado tem que se articular para promover fóruns, espaço importante da sociedade civil”, enfatizou Alda Souza, presidente do colegiado.
A elaboração das metas do Plano Setorial de Circo a curto, médio e longo prazo foi a última pauta discutida, mas não menos importante. Alda Souza afirma que muitas das metas de curto prazo já foram alcançadas, como, por exemplo, a criação de um setor específico para o circo no Estado, que é o Núcleo de Artes Circenses da FUNCEB, único do Brasil. Uma das metas a médio prazo, que pretende-se que sejam atingidas em pelo menos dois anos, é o fortalecimento deste núcleo, com mais autonomia e se tornando uma coordenação.
Mais recursos para o circo é um das metas a longo prazo. “O circo é um equipamento cultural caro, que necessita de investimentos para compra de lona, além de manutenção de outros materiais como tecido, trapézio e instalação e segurança”, disse Alda. Para a presidente o circo, ainda precisa de reconhecimento e valorização e isso é a longo prazo.
Iniciada a elaboração das metas do Plano Setorial do Circo, a discussão continua, na próxima reunião do colegiado e nas discussões virtuais. Criação e aperfeiçoamento de marcos legais e regulatórios para a atividade circense na Bahia, ampliação de investimento de recursos financeiros públicos voltados para o Circo, incentivo à desburocratização da atividade circense e fomento à profissionalização dos trabalhadores que integram a rede produtiva do Circo, são algumas das estratégias contidas no plano setorial.
O próximo encontro do Colegiado terá como pauta a criação de um projeto de lei, tal como o ‘Simples’ , direcionado aos artistas circenses. A reunião, de caráter extraordinário, será em janeiro, quando será convidado o setor de tributos da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz).